Pope Francis

Friday, 30 May 2014

Exame de consciência (em actualização)

1) Testemunhei a alegria de Jesus Cristo, da sua paz, nomeadamente na minha relação com os outros?

Ou, pelo contrário, penso que o que faço ou o que digo está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem?


2) Tenho esperança e confiança no Senhor, sobretudo em momentos de grande aflição e dificuldade, sabendo que Ele está sempre a meu lado?

Ou, pelo contrário, abandono-me ao desespero e à angústia?


3) As minhas palavras têm encorajado e fortalecido os outros? Transmitem uma visão salvífica da minha vida e da vida dos outros? Falo sobre os outros sempre com uma visão positiva?

Ou, pelo contrário, as minhas palavras

- têm sido instrumentos de crítica destrutiva, destinadas a ferir os outros? 

- são rancorosas ou desdenhosas?

- transmitem despeito ou menosprezo?


4) Sou humilde? Tentei ser modesto e discreto? As palavras que proferi estiveram sempre ao serviço dos outros, da sua felicidade?

Ou, pelo contrário,

- sou arrogante e vaidoso,

- tentei "mostrar-me" e acentuar a minha presença,

- as palavras que proferi apenas exprimiram o meu "eu" ("eu tenho", "eu sou/eu não sou", "eu gosto/ eu não gosto"...),

- quis levar por vezes "a minha avante",

- discuti sem razão ou, quando a tinha, insisti com teimosia e de maus modos,

- dei a minha opinião sem ma pedirem ou sem a caridade o exigir,

- desprezei o ponto de vista dos outros,

- não encarei todos os meus dons e qualidades como emprestados pelo Senhor,

- não reconheci que sou indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que piso e, sobretudo, das coisas que possuo,

- citei-me a mim mesmo como exemplo em conversa,

- falei mal de mim mesmo, para fazerem bom juízo de mim ou me contradizerem,

- procurei desculpas e atenuantes quando me repreenderam,

- ocultei a alguém que tem como missão o meu crescimento espiritual algumas faltas humilhantes para que não perdesse o conceito que faz de mim,

- ouvi com complacência quem me elogia,

- alegrei-me por terem falado bem de mim,

- doeu-me ver outros mais estimados do que eu,

- neguei-me a desempenhar ofícios "inferiores",

- procurei ou desejei singularizar-me,

- insinuei em conversas palavras de louvor próprio, ou que davam a entender a minha honradez, o meu engenho ou destreza, o meu prestígio profissional...,

- envergonhei-me por carecer de certos bens...?


5) Tenho "trabalhado" a Fé? Tenho "trabalhado" o desejo de seguir Cristo? Tenho rezado? Falei com o Senhor frequentemente? Sobre mim próprio e sobre o que o Senhor deseja de mim? Sobre o que o Senhor pretende de mim na minha relação com os outros?

Ou, pelo contrário, no meio dos afazeres e da rotina quotidiana, tenho-me esquecido do Senhor? Tenho-me esquecido de parar para conversar um pouco com Ele?


6) Devotei-me à Eucaristia, acção de Graças pelo dom de Deus, pelo sacrifício de Jesus para nos libertar do pecado? Tentei ir à missa todos os dias? Na missa estive compenetrado do significado da celebração e das suas consequências sobre a minha vida?

Ou, pelo contrário, faltei a alguns destes deveres, nomeadamente, faltei à missa dominical, na missa estive por vezes distraído, etc.?


7) Fui (sou) verdadeiro para comigo mesmo e para com Deus? Fui (sou) verdadeiro para com os outros? Sou sério? Encaro-me com seriedade? Encaro as minhas relações com as coisas com seriedade? Encaro a minha existência com seriedade? Encaro as minhas tarefas com seriedade? Encaro as minhas relações com as pessoas que me rodeiam com seriedade?

Ou, pelo contrário,

- enganei-me (engano-me) a mim próprio sobre aquilo que fiz (faço) ou sobre aquilo que fui (sou)?

- sou por vezes superficial, desatento, ou mesmo soberbo?


8) Soube perdoar como o Senhor nos perdoa? Com misericórdia, com compaixão, tratando aquele que me ofendeu como irmão em Jesus, tratando-o com carinho e ternura, sem nenhuma manifestação de agressividade? Trato (ou tratei) aquele que me ofendeu (ou ofende) com atenção e delicadeza, serenidade e respeito?

Ou, pelo contrário, sou agressivo e vingativo, rancoroso ou desdenhoso para com aquele que me ofendeu (mesmo que a ofensa tenha sido grave) esquecendo-me da sua condição de meu irmão em Cristo?


9) O meu trabalho, nos grandes empreendimentos ou nas tarefas quotidianas, tem sido um instrumento para santificar a minha vida? Dediquei-me meticulosa e cuidadosamente mesmo à mais simples das tarefas, sabendo que ela era o modo particular que naquele momento o Senhor utilizava para falar comigo?

Ou, pelo contrário, trabalho com impaciência e “vontade de me despachar”, nomeadamente nas tarefas que me parecem mais corriqueiras, com ausência de concentração no trabalho efectuado e da sua transcendência santificadora independentemente das circunstâncias e da natureza da tarefa a efectuar?


10) Mostrei coragem para enfrentar as dificuldades, sabendo que contava sempre com a ajuda do Senhor?

Ou, pelo contrário, deixei-me cair no desânimo, esquecendo-me que o Senhor continuava a meu lado, aguardando pacientemente o momento para me fazer sentir mais fortemente a Sua presença?


11) Soube sempre manifestar bondade, paciência, boa-vontade? Soube dar o primeiro passo para o outro? Soube estar atento ao outro? Soube escutá-lo? Vi sempre no outro um filho de Deus e um ente querido? Tratei o outro com o respeito de o saber filho de Deus, sabendo que a vida dele é de uma dignidade absoluta porque divina?

Ou, pelo contrário, encarei por vezes outras pessoas com superficialidade ou ligeireza, ou mesmo desrespeito e indelicadeza, esquecendo-me que qualquer pessoa com quem me relaciono, por pouco que seja o tempo ou por mais vulgares ou difíceis que sejam as circunstâncias, é sempre Cristo que está diante de mim?


12) Tenho sido generoso na partilha com os pobres e com os mais necessitados? Tenho limitado os meus desejos? Tenho-me limitado às coisas necessárias e simples para a minha existência? Tenho colocado os recursos que Deus pôs à minha disposição, o tempo, o dinheiro, à disposição dos outros, em especial, daqueles que mais precisam?

Ou, pelo contrário, tenho pensado no dinheiro, na comida ou no vestuário, centrado na minha pessoa? Sou apegado por vezes ao meu conforto pessoal e ao meu bem-estar? Tenho desejado ter tempo apenas para mim, fora de qualquer relação de serviço para com os outros e para com o Senhor?


13) Respeitei o meu corpo e o corpo de outras pessoas? Tratei o meu corpo e o corpo dos outros sabendo que ele é uma expressão da dignidade com que o Senhor nos criou?

Ou, pelo contrário, faltei a esse respeito por ações, pensamentos, olhares ou desejos?


14) Manifestei sempre um espírito de serviço e disponibilidade?

Ou, pelo contrário, pensei em mim próprio muitas vezes em primeiro lugar, nas minhas conveniências, nos meus desejos e nos meus interesses?

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