1) Testemunhei a alegria de Jesus Cristo, da sua paz, nomeadamente na minha
relação com os outros?
Ou, pelo contrário, penso que o que faço ou o que digo está mais bem feito
ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem?
2) Tenho esperança e confiança no Senhor, sobretudo em momentos de grande
aflição e dificuldade, sabendo que Ele está sempre a meu lado?
Ou, pelo contrário, abandono-me ao desespero e à angústia?
3) As minhas palavras têm encorajado e fortalecido os outros? Transmitem
uma visão salvífica da minha vida e da vida dos outros? Falo sobre os outros
sempre com uma visão positiva?
Ou, pelo contrário, as minhas palavras
- têm sido instrumentos de crítica destrutiva, destinadas a ferir os
outros?
- são rancorosas ou desdenhosas?
- transmitem despeito ou menosprezo?
4) Sou humilde? Tentei ser modesto e discreto? As palavras que proferi
estiveram sempre ao serviço dos outros, da sua felicidade?
Ou, pelo contrário,
- sou arrogante e vaidoso,
- tentei "mostrar-me" e acentuar a minha presença,
- as palavras que proferi apenas exprimiram o meu "eu" ("eu
tenho", "eu sou/eu não sou", "eu gosto/ eu não
gosto"...),
- quis levar por vezes "a minha avante",
- discuti sem razão ou, quando a tinha, insisti com teimosia e de maus
modos,
- dei a minha opinião sem ma pedirem ou sem a caridade o exigir,
- desprezei o ponto de vista dos outros,
- não encarei todos os meus dons e qualidades como emprestados pelo Senhor,
- não reconheci que sou indigno de toda a honra e estima, inclusive da
terra que piso e, sobretudo, das coisas que possuo,
- citei-me a mim mesmo como exemplo em conversa,
- falei mal de mim mesmo, para fazerem bom juízo de mim ou me
contradizerem,
- procurei desculpas e atenuantes quando me repreenderam,
- ocultei a alguém que tem como missão o meu crescimento espiritual algumas
faltas humilhantes para que não perdesse o conceito que faz de mim,
- ouvi com complacência quem me elogia,
- alegrei-me por terem falado bem de mim,
- doeu-me ver outros mais estimados do que eu,
- neguei-me a desempenhar ofícios "inferiores",
- procurei ou desejei singularizar-me,
- insinuei em conversas palavras de louvor próprio, ou que davam a entender
a minha honradez, o meu engenho ou destreza, o meu prestígio profissional...,
- envergonhei-me por carecer de certos bens...?
5) Tenho "trabalhado" a Fé? Tenho "trabalhado" o desejo
de seguir Cristo? Tenho rezado? Falei com o Senhor frequentemente? Sobre mim
próprio e sobre o que o Senhor deseja de mim? Sobre o que o Senhor pretende de
mim na minha relação com os outros?
Ou, pelo contrário, no meio dos afazeres e da rotina quotidiana, tenho-me
esquecido do Senhor? Tenho-me esquecido de parar para conversar um pouco com
Ele?
6) Devotei-me à Eucaristia, acção de Graças pelo dom de Deus, pelo
sacrifício de Jesus para nos libertar do pecado? Tentei ir à missa todos os
dias? Na missa estive compenetrado do significado da celebração e das suas
consequências sobre a minha vida?
Ou, pelo contrário, faltei a alguns destes deveres, nomeadamente, faltei à
missa dominical, na missa estive por vezes distraído, etc.?
7) Fui (sou) verdadeiro para comigo mesmo e para com Deus? Fui (sou) verdadeiro
para com os outros? Sou sério? Encaro-me com seriedade? Encaro as minhas
relações com as coisas com seriedade? Encaro a minha existência com seriedade?
Encaro as minhas tarefas com seriedade? Encaro as minhas relações com as
pessoas que me rodeiam com seriedade?
Ou, pelo contrário,
- enganei-me (engano-me) a mim próprio sobre aquilo que fiz (faço) ou sobre
aquilo que fui (sou)?
- sou por vezes superficial, desatento, ou mesmo soberbo?
8) Soube perdoar como o Senhor nos perdoa? Com misericórdia, com compaixão,
tratando aquele que me ofendeu como irmão em Jesus, tratando-o com carinho e
ternura, sem nenhuma manifestação de agressividade? Trato (ou tratei) aquele
que me ofendeu (ou ofende) com atenção e delicadeza, serenidade e respeito?
Ou, pelo contrário, sou agressivo e vingativo, rancoroso ou desdenhoso para
com aquele que me ofendeu (mesmo que a ofensa tenha sido grave) esquecendo-me
da sua condição de meu irmão em Cristo?
9) O meu trabalho, nos grandes empreendimentos ou nas tarefas quotidianas,
tem sido um instrumento para santificar a minha vida? Dediquei-me meticulosa e
cuidadosamente mesmo à mais simples das tarefas, sabendo que ela era o modo
particular que naquele momento o Senhor utilizava para falar comigo?
Ou, pelo contrário, trabalho com impaciência e “vontade de me despachar”,
nomeadamente nas tarefas que me parecem mais corriqueiras, com ausência de
concentração no trabalho efectuado e da sua transcendência santificadora
independentemente das circunstâncias e da natureza da tarefa a efectuar?
10) Mostrei coragem para enfrentar as dificuldades, sabendo que contava
sempre com a ajuda do Senhor?
Ou, pelo contrário, deixei-me cair no desânimo, esquecendo-me que o Senhor
continuava a meu lado, aguardando pacientemente o momento para me fazer sentir
mais fortemente a Sua presença?
11) Soube sempre manifestar bondade, paciência, boa-vontade? Soube dar o
primeiro passo para o outro? Soube estar atento ao outro? Soube escutá-lo? Vi
sempre no outro um filho de Deus e um ente querido? Tratei o outro com o
respeito de o saber filho de Deus, sabendo que a vida dele é de uma dignidade
absoluta porque divina?
Ou, pelo contrário, encarei por vezes outras pessoas com superficialidade
ou ligeireza, ou mesmo desrespeito e indelicadeza, esquecendo-me que qualquer
pessoa com quem me relaciono, por pouco que seja o tempo ou por mais vulgares
ou difíceis que sejam as circunstâncias, é sempre Cristo que está diante de
mim?
12) Tenho sido generoso na partilha com os pobres e com os mais
necessitados? Tenho limitado os meus desejos? Tenho-me limitado às coisas
necessárias e simples para a minha existência? Tenho colocado os recursos que
Deus pôs à minha disposição, o tempo, o dinheiro, à disposição dos outros, em
especial, daqueles que mais precisam?
Ou, pelo contrário, tenho pensado no dinheiro, na comida ou no vestuário, centrado
na minha pessoa? Sou apegado por vezes ao meu conforto pessoal e ao meu
bem-estar? Tenho desejado ter tempo apenas para mim, fora de qualquer relação
de serviço para com os outros e para com o Senhor?
13) Respeitei o meu corpo e o corpo de outras pessoas? Tratei o meu corpo e
o corpo dos outros sabendo que ele é uma expressão da dignidade com que o
Senhor nos criou?
Ou, pelo contrário, faltei a esse respeito por ações, pensamentos, olhares
ou desejos?
14) Manifestei sempre um espírito de serviço e disponibilidade?
Ou, pelo contrário, pensei em mim próprio muitas vezes em primeiro lugar,
nas minhas conveniências, nos meus desejos e nos meus interesses?
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