«Quem é
o maior no Reino de Deus?
É o mais
pequeno,
porque é
o mais fraco;
pela sua
fraqueza e a sua pobreza
oferece a Jesus o vaso maior
para
tudo receber [d’Ele].»
Venerável
Pe. Maria-Eugénio do Menino Jesus | 1894 – 1967
Ton
Amour a grandi avec moi, p. 49
Senhor,
esta
linguagem é-me difícil de compreender.
Como é
que os mais fracos
são os
melhor dispostos para Te acolher?
O mundo
diz-me exatamente o contrário…
e eu…
também.
Ser
pobre, voltar a ser criança,
entrar
pela porta estreita, a porta baixa,
onde se
necessita vergar a cabeça
do nosso orgulho e autossuficiência…
exiges
tanta pequenez!
Sim,
tens um desejo Senhor,
um só
desejo infinitamente veemente:
de
verteres para o meu coração tudo quanto és e tens.
Desejas
unir-Te a mim inteiramente.
Que
posso eu dar-Te? Nada.
Então
quero dar esse nada.
Amar-Te
é dar-Te espaço.
Esta é,
em mim, a fonte da Tua alegria.
Dou-Te
espaço confiando em Ti,
não me
querendo fazer valer ou impor-me aos demais,
aceitando
as minhas limitações físicas, espirituais…
Aceitar
a vida como ela é, com profunda alegria,
sabendo
que no coração da minha humilhação e do meu nada
se
encontra já “escondida” a palpitar
a força
da Tua Vida e Ressurreição.
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