Terça-feira, 17 de março: na Missa em
Santa Marta o Papa Francisco afirmou que a “casa de Jesus” é uma casa
de misericórdia, portanto, não é um lugar onde os cristãos possam fechar
as portas. Jesus – referiu o Santo Padre – tem misericórdia total para
todos.
A reflexão do Papa começa pela água, protagonista das leituras litúrgicas do dia: na leitura do Profeta Ezequiel “a água que cura” vinda do riacho surgido na porta do templo, que se transforma numa enorme torrente cheia de peixes, aonde todos se podem curar; no Evangelho de S. João é a água do tanque de Betzatá, aonde durante 38 anos esteve um paralítico que nunca soube imergir-se quando as águas se mexiam, e assim, encontrar a cura. Jesus cura-o e desencadeia a crítica dos doutores da lei, porque a cura dá-se num sábado. Este episódio acontece muitas vezes hoje em dia – observou o Papa Francisco:
“Um homem ou uma mulher – que se sente doente na alma, triste… num certo momento sente que as águas se mexem, é o Espírito Santo que faz mexer algo ... E toma coragem e vai. E quantas vezes, nas comunidades cristãs encontra as portas fechadas: ‘Mas tu não podes, não, tu não podes. Tu erraste aqui e não podes. Se quiseres vir, vem à missa no domingo, mas fica ali, não faças nada’. E aquilo que o Espírito Santo faz nos corações das pessoas, os cristãos, com psicologia de doutores da lei, destroem”.
O Papa Francisco afirmou que lhe faz mal pensar nisto e sublinhou logo de seguida que a Igreja tem sempre as portas abertas: “É a casa de Jesus e Jesus acolhe”.
E o Santo Padre continuou dizendo que a casa de Jesus ”não só acolhe” mas vai encontrar as pessoas:
“E se as pessoas estão feridas, o que é que Jesus faz? Repreende-a porque está ferida? Não, vai e carrega-a sobre os ombros. E a isto chama-se misericórdia.”
Na conclusão da sua homilia o Santo Padre reafirmou que ninguém pode fechar a porta do coração a um homem ou a uma mulher “que tem vontade de melhorar, de voltar a ser parte do povo de Deus depois de o Espírito Santo ter mexido no seu coração”.
“Que a Quaresma nos ajude a não cometer o erro de quem desprezou o amor de Cristo pelo paralítico somente porque era contrário à lei” – disse o Papa Francisco na prece final da sua homilia:
“Peçamos hoje ao Senhor para cada um de nós e para toda a Igreja, uma conversão em direção a Jesus, uma conversão em Jesus, uma conversão à misericórdia de Jesus e, assim, a Lei será completamente realizada, porque a Lei é amar a Deus e ao próximo, como a nós mesmos”. (RS)
A reflexão do Papa começa pela água, protagonista das leituras litúrgicas do dia: na leitura do Profeta Ezequiel “a água que cura” vinda do riacho surgido na porta do templo, que se transforma numa enorme torrente cheia de peixes, aonde todos se podem curar; no Evangelho de S. João é a água do tanque de Betzatá, aonde durante 38 anos esteve um paralítico que nunca soube imergir-se quando as águas se mexiam, e assim, encontrar a cura. Jesus cura-o e desencadeia a crítica dos doutores da lei, porque a cura dá-se num sábado. Este episódio acontece muitas vezes hoje em dia – observou o Papa Francisco:
“Um homem ou uma mulher – que se sente doente na alma, triste… num certo momento sente que as águas se mexem, é o Espírito Santo que faz mexer algo ... E toma coragem e vai. E quantas vezes, nas comunidades cristãs encontra as portas fechadas: ‘Mas tu não podes, não, tu não podes. Tu erraste aqui e não podes. Se quiseres vir, vem à missa no domingo, mas fica ali, não faças nada’. E aquilo que o Espírito Santo faz nos corações das pessoas, os cristãos, com psicologia de doutores da lei, destroem”.
O Papa Francisco afirmou que lhe faz mal pensar nisto e sublinhou logo de seguida que a Igreja tem sempre as portas abertas: “É a casa de Jesus e Jesus acolhe”.
E o Santo Padre continuou dizendo que a casa de Jesus ”não só acolhe” mas vai encontrar as pessoas:
“E se as pessoas estão feridas, o que é que Jesus faz? Repreende-a porque está ferida? Não, vai e carrega-a sobre os ombros. E a isto chama-se misericórdia.”
Na conclusão da sua homilia o Santo Padre reafirmou que ninguém pode fechar a porta do coração a um homem ou a uma mulher “que tem vontade de melhorar, de voltar a ser parte do povo de Deus depois de o Espírito Santo ter mexido no seu coração”.
“Que a Quaresma nos ajude a não cometer o erro de quem desprezou o amor de Cristo pelo paralítico somente porque era contrário à lei” – disse o Papa Francisco na prece final da sua homilia:
“Peçamos hoje ao Senhor para cada um de nós e para toda a Igreja, uma conversão em direção a Jesus, uma conversão em Jesus, uma conversão à misericórdia de Jesus e, assim, a Lei será completamente realizada, porque a Lei é amar a Deus e ao próximo, como a nós mesmos”. (RS)
(http://pt.radiovaticana.va/news/2015/03/17/papa_sede_misericordiosos,_n%C3%A3o_fecheis_as_portas_da_igreja/1130080)
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